Durante cinco anos dedicados à arte da confecção de colares sob encomenda, aprendi que o mais valioso não está apenas nas peças que criei, mas nas interações que tive com as pessoas. Cada cliente que atendia trazia consigo uma história, um desejo e uma expectativa, e cada conversa era uma oportunidade de aprender e crescer.
A empatia se tornou um pilar fundamental da minha prática. Ao ouvir atentamente as histórias por trás de cada encomenda, pude entender melhor o que meus clientes realmente buscavam. Essas trocas não apenas enriqueceram o processo criativo, mas também me ajudaram a construir relacionamentos de confiança. Cada colar que entregava não era apenas um objeto; era um símbolo de um momento especial, um sonho ou uma lembrança.
Além disso, minha experiência como artesão aprimorou minhas habilidades em comunicação. Aprendi a me expressar de forma clara e sensível, adaptando meu discurso às necessidades e emoções de cada cliente. Essa capacidade de conectar-se com as pessoas foi essencial para oferecer experiências memoráveis, fazendo com que cada interação fosse única e significativa.
Refletindo sobre esses anos, percebo que a arte não é apenas sobre criar; é sobre tocar vidas, e essa é a verdadeira essência do meu trabalho. A jornada de um artesão é feita de aprendizados contínuos, e sou grato por cada momento que vivi, por cada história que ouvi e por cada colar que confeccionei.