Os colares de madeira e metal que produzo são mais do que acessórios; são pequenas manifestações de arte, feitas à mão com dedicação e significado. Cada peça nasce do reaproveitamento de madeira, cuidadosamente escolhida e moldada em um formato simples, mas carregado de intenção. O uso da madeira reutilizada não é apenas uma questão estética, mas um reflexo da minha preocupação em dar um novo propósito a materiais que poderiam ser descartados. O diferencial dessas peças está na harmonia entre a madeira e os símbolos em alumínio reciclado, prensados delicadamente na superfície. Com o auxílio de uma micro retífica, gravo cada símbolo de forma paciente, respeitando os detalhes e permitindo que o metal se integre à madeira de maneira natural. O resultado é uma peça única, onde o rústico e o refinado coexistem de maneira sutil. Para garantir conforto e versatilidade, finalizo os colares com cordões de cetim preto ajustáveis. Além de complementar o visual da peça, esse material traz leveza e...
1. Amor é fogo que arde sem se ver, O amor é comparado a um fogo — símbolo clássico da paixão — que queima sem ser visível. A ideia é que o sentimento é intenso, mas silencioso. Queima por dentro, sem alarde, e consome o amante sem que os outros percebam. 2. É ferida que dói e não se sente, Aqui, o amor é uma ferida que, embora cause dor, não pode ser localizada ou compreendida. É uma dor emocional que desafia o sentido físico. Uma espécie de sofrimento difuso, invisível. 3. É um contentamento descontente, Esse verso carrega uma das maiores contradições do soneto: o amor traz satisfação, mas é uma satisfação inquieta, incompleta. A alegria do amor vem sempre acompanhada de alguma forma de insatisfação — como se o amor nunca bastasse. 4. É dor que desatina sem doer. A dor enlouquece (desatina), mas paradoxalmente não é uma dor sentida nos moldes tradicionais. É uma dor que desestabiliza, que mexe com a razão, mas que não pode ser medida ou explicada. 5. É um não querer mais ...